Menina Morta-Viva
Elizabeth Scott - Editora Underworld
Ano de 2011; 172 páginas
Era uma vez, eu era uma menininha que desapareceu.
Era uma vez, o meu nome não era Alice. Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte. Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder, para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse. Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela. Esta é a história de Alice. É uma que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.
Um livro forte e impactante.
Conheci o livro em uma dessas buscas que todo leitor faz procurando por novos livros, achei a capa e sinopse interessante, mas demorei mais de um ano para ter coragem de começar Menina Morta-Viva. Me arrependo por ter demorado afinal o livro, apesar de forte, é bom.
Menina Morta-Viva nos conta a história de "Alice", que aos 10 anos foi sequestrada por Ray, um pedófilo que a atraiu e levou para viver sob torturas e ameaças. Agora, aos 15 anos, ela sonha com o dia em que, assim como fez com a antiga "Alice", Ray a devolverá para sua família, morta, porém livre.
"Era uma vez, eu não vivia em Shady Pines.
Era uma vez, o meu nome não era Alice. Era uma vez, eu não sabia como tinha sorte."
Pense em medo e desespero, esse livro não só fala sobre isso, mas também consegue nos fazer sentir isso. Enquanto lia a angustia tomava conta e pensava que essa é uma situação que não acontece apenas no livro. Algumas vezes precisei parar e respirar. E depois de 3 horas de leitura terminei o livro sem ar, sem formas de respirar.
Vamos "começar pelo começo". O inicio do livro é narrado capitulo em primeira pessoa por Alice no presente e outro em terceira pessoa para contar a história da Alice no passado. Nessa parte o livro pode ser confuso, até pegar um certo ritmo para saber em qual parte estamos é complicado, infelizmente quando você pega o ritmo, chegamos a parte em que apenas o presente é contado.
A partir desse ponto o livro não é mais confuso e a escrita de autora não muda, mas é preciso estar preparado para se envolver com o livro e para acontecimentos fortes. E você pergunta "É possível se envolver em um livro com assunto tão monstruoso?" e eu respondo que sim, porque o livro não nos deixa parar, eu só queria ler sem parar pra chegar a um final feliz, porque até aqui eu imaginava que teria um final pelo menos satisfatório.
Falar desse livro é muito complicado. De um lado temos uma história forte, horrível e que em certas partes nos deixa com mil sensações ruins, porém o livro é bem escrito e bem pensado, se não fosse todos que o começassem simplesmente teriam vontade de parar e parariam na primeira aparição de Ray.
O final do livro me deixou sem palavras, não era o esperado e não era o que muitos leitores poderiam querer, mas é um bom final se você para pra pensar depois de terminar a leitura. O livro é cheio de pontos positivos e se não ganhou a nota máxima é por ser tão perturbador.
Recomendo o livro por sua ótima narrativa e todos os seus pontos positivos, mas também por fazer o leitor pensar no próximo, pensar que nem tudo que você vê é a verdade, Ray nos faz pensar isso, afinal como sugere a protagonista muitas vezes não enxergamos as coisas por não querer admitir. E uma última recomendação: Leia o livro em um dia, não deixe para o dia seguinte, a história com certeza não via te deixar dormir se fizer isso.
Enfim, não falei muito para não dar spoilers, mas espero que tenham gostado da resenha, se ainda não segue o blog siga, comente e nos acompanhe nas redes sociais, espero que gostem do que vão encontrar.
"Três Lições de vida:
1. Ninguém vai vê-la.
2. Ninguém vai dizer nada.
3. Ninguém vai te salvar."
Vamos "começar pelo começo". O inicio do livro é narrado capitulo em primeira pessoa por Alice no presente e outro em terceira pessoa para contar a história da Alice no passado. Nessa parte o livro pode ser confuso, até pegar um certo ritmo para saber em qual parte estamos é complicado, infelizmente quando você pega o ritmo, chegamos a parte em que apenas o presente é contado.
A partir desse ponto o livro não é mais confuso e a escrita de autora não muda, mas é preciso estar preparado para se envolver com o livro e para acontecimentos fortes. E você pergunta "É possível se envolver em um livro com assunto tão monstruoso?" e eu respondo que sim, porque o livro não nos deixa parar, eu só queria ler sem parar pra chegar a um final feliz, porque até aqui eu imaginava que teria um final pelo menos satisfatório.
"Eu sei o que a história de Era Uma Vez dizem, mas elas mentem."
Falar desse livro é muito complicado. De um lado temos uma história forte, horrível e que em certas partes nos deixa com mil sensações ruins, porém o livro é bem escrito e bem pensado, se não fosse todos que o começassem simplesmente teriam vontade de parar e parariam na primeira aparição de Ray.
O final do livro me deixou sem palavras, não era o esperado e não era o que muitos leitores poderiam querer, mas é um bom final se você para pra pensar depois de terminar a leitura. O livro é cheio de pontos positivos e se não ganhou a nota máxima é por ser tão perturbador.
Recomendo o livro por sua ótima narrativa e todos os seus pontos positivos, mas também por fazer o leitor pensar no próximo, pensar que nem tudo que você vê é a verdade, Ray nos faz pensar isso, afinal como sugere a protagonista muitas vezes não enxergamos as coisas por não querer admitir. E uma última recomendação: Leia o livro em um dia, não deixe para o dia seguinte, a história com certeza não via te deixar dormir se fizer isso.
Enfim, não falei muito para não dar spoilers, mas espero que tenham gostado da resenha, se ainda não segue o blog siga, comente e nos acompanhe nas redes sociais, espero que gostem do que vão encontrar.
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Vc acabou de me deixar em agonia, não quero mais ler não. Levei mto tempo pra me recuperar do filme 'Um Olhar do Paraíso'.
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