11 de ago. de 2018

Se fôssemos como Kevin Levin | Coluna do Té

Saudações, leitores! Hoje é dia de sair da zona de conforto e trazer à nossa realidade um personagem do desenho Ben 10 para tentar entender quais seriam as possíveis utilidades das habilidades de Kevin Levin. Bora?


Geralmente, quando falo de desenhos aqui no blog, falo de desenhos japoneses - os animes. Ben 10 é um desenho infantil norte americano, algo que eu  raramente pensaria em abordar, até por não ser bem o que costumo consumir, mesmo achando deveras interessante a premissa do Omnitrix com seus DNA alienígenas armazenados. Mas, por alguma razão, me peguei pensando sobre outro personagem da série: Kevin Levin.

Também conhecido como Kevin 11, o personagem teve a primeira aparição na versão mais clássica do desenho, como um pré adolescente que suga energia pelas mãos. Inicialmente, Kevin só sabe absorver e descarregar energia elétrica, podendo, por exemplo, dar curto circuito em aparelhos eletrônicos. Mais tarde, ao tocar em um alien, Kevin descobre que também consegue temporariamente fazer um pedaço de seu corpo assumir a forma do alien, adquirindo suas habilidades. Ao absorver a energia do Omnitrix, contendo DNA de 10 aliens desbloqueados, Kevin se transforma num misto de todos os dez. Anos depois, Kevin aprende a usar sua mutação para transformar partes de seu corpo em materiais que toca e a moldar alguns pedaços, podendo, por exemplo, tocar numa superfície de ferro com a mão, transformar o braço em ferro e moldá-lo como um facão.

O famigerado fogo na mão
Na maior parte do desenho, Kevin usa apenas uma dessas habilidades isoladas, e, como costuma ser nas obras de ficção, e especialmente em Ben 10, não explora ao máximo tudo que poderia disso. Além disso, os personagens do desenho são mostrados lidando com situações incomuns, como invasões alienígenas, mas gosto de pensar em como nós, meros mortais em nossas vidinhas comuns, poderíamos usar essas técnicas para algo além de matar vilões. Então, vamos à viagem do dia!

Com armazenamento de energia elétrica no corpo, talvez você nunca mais fosse precisar carregar o celular. Basta absorver energia da tomada e ir descarregando bem aos pouquinhos no celular. Mas provavelmente teria riscos de pifar caso você descarregasse energia demais de uma vez só. Já com a parte de absorver espécies alienígenas, caso funcionasse também com outras espécies terráqueas, você poderia tocar em animais e ver no que dá.

Fico pensando se a parte humana ainda queima com o fogo da outra parte.

Se conseguisse finalmente pegar o pombo que vivia correndo atrás na infância, poderia ter as asas dele e sair voando. Poderia pegar algo como uma lagartixa, sair escalando paredes e brincar feito criança. Poderia pegar um peixe, respirar debaixo d'água e ir nadar sem ter que ficar voltando à superfície. Entrar num zoológico seria estar numa fonte de possibilidades novas. Mas ainda tem a parte que mais me deixa pensativo: O que aconteceria se você absorvesse a energia de outros humanos? Será que nada, por serem da mesma espécie? Será que você ficaria tão forte, rápido ou inteligente quanto a pessoa? Ou você se tornaria uma réplica da pessoa e poderia usar isso como disfarce? Essa última suposição torna as coisas ainda mais interessantes, e daí vai de ti dizer por que ia querer parecer outra pessoa.

Quando a janta é espetinho de ouro.
Absorver materiais parece a parte menos útil de tudo, e é justo a única que Kevin usa durante a maior parte do desenho, depois que aprende. Talvez seja útil forrar a pele com ferro e não sentir a dor de impactos com tanta facilidade, poder cair de lugares altos ou bater com a cabeça na parede, se é que você teria um motivo pra fazer isso. Mas moldar seu corpo com o material absorvido já pode ser bem prático quando você pensa que não vai precisar de objetos básicos, como talheres pra comer, chaves pra entrar em casa, pente pro cabelo, ferramentas pra apertar parafusos, tudo poderia ser simplesmente tua mão feita de madeira ou metal no formato que você precisar. E se, por ventura, você quiser reagir a um assalto, tem como ficar são e salvo. Ou se quiser assaltar um banco, vai da tua índole. Eu assaltaria o banco.

Nunca vou me acostumar com a frequência que mudam os traços do desenho.

Juntando isso tudo, você poderia fazer coisas como voar, transformar seu braço num pau de selfie e tirar uma foto no céu com seu celular de bateria infinita, ou coisas do tipo. Vendo as coisas assim, dá pra saber quanta coisa interessante o desenho tá deixando passar batida num personagem ótimo de explorar a fundo. Se não quer o poder, Kevin, dá pra mim, que já mostrei como daria bom uso!

Pronto pra ajudar a pregar um quadro na parede.
Por hoje é isso, povo! Cumpri minha missão de sair da rotina com temas incomuns pra mim, pretendo fazer mais vezes, assim como posts com utilidades de coisas da ficção na vida real, mas em breve ainda vou trazer muitos posts sobre jogos, animes, música e tudo que há de bom aqui. aZeus a todos e até a próxima!

-Té.

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