20 de nov. de 2013

Entrevista #1 - Amanda Marchi

Olá, hoje temos a primeira entrevista do blog, conversamos com a escritora responsável por A Garota da Casa Grande, Amanda Marchi e esperamos sinceramente que gostem.

Título: A garota da casa grande.
Autor: Amanda Marchi
Páginas: 111
Editora: Novo Século
Minha avaliação: ♥♥♥♥
Skoob
E-mail para comprar autografado: agarotadacasagrande@outlook.com


O livro “A Garota da Casa Grande” é narrado por sua personagem principal, Georgia, que, sarcástica e ironicamente, apresenta-nos seu mundo através de seus belos olhos azuis. Presa na casa de sua avó em uma cidade pequena, onde não há nem ao menos um shopping, ela se vê em uma rotina monótona até conhecer Alice, sua vizinha, não da frente, mas, da diagonal. Um romance, sobretudo, entre seres humanos, que lutam contra o preconceito da cidade pequena e de si mesmas.




Amanda Marchi
Gêneros: Drama, Romance.

Trecho preferido do livro: "É uma sensação de pena misturada à dor que os olhos podem tão bem expressar, ainda mais se você já a sentiu. A dúvida, a insegurança e, principalmente, o medo. Se todos os seres humanos passassem por essa experiência não existiria nenhum tipo de preconceito no mundo, porque ela, de algum modo, consegue abrir seu coração para as coisas que antes não percebia. É tão libertador, ele é capaz de sensibilizar o diamante mais bruto diante dos fatos da vida. Quando esta sensação é como se um peso fosse tirado de seu peito e você respirasse pela primeira vez. Infelizmente muitas pessoas nos discriminam por fazermos isso. Elas, quase literalmente, nos discriminam por respirar."


Amanda Marchi, nascida na capital, mora atualmente no Rio de Janeiro, onde é estudante de Letras da UFRJ. Aos 18 anos estreou no mercado editorial com seu livro 'A garota da casa grande', um romance lésbico sobre amor e aceitação.


Entrevista:

Páginas 394: Primeiro gostaria que falasse um pouco sobre você.
Amanda Marchi:Bom, eu moro na Zona Sul do Rio com minha mãe e tia-avó e sou comprometida. As únicas coisas que realmente faço são ler, escrever, jogar videogame, sair e essas coisas de quem tem 19 anos. Mas sou uma pessoa mais caseira, não gosto de lugares muito barulhentos e lotados (a não ser que seja um show de uma banda que eu ame).

Página 394: Antes de falar do seu livro vamos falar de livros em geral, qual seu gênero e livros preferidos?
Amanda Marchi: Não tenho gênero preferido, para um livro me agradar não é muito difícil, mas é difícil eu realmente me apaixonar por um. Eu gosto muito da J.K. Rowling, Dan Brown, George R.R. Martin, Tolkien, Khaled Hosseini e Tolstoy. Acho que não li o suficiente de um autor brasileiro só para ele se tornar um dos meus preferidos, mas eu gosto muito de Capitães de Areia e Memórias póstumas de Brás Cubas.

Página 394: Sobre o seu livro, quanto tempo demorou para escrever?
Amanda Marchi: Eu comecei a escrever no dia 30/04/11 e terminei no dia 24/11/12, mas teve um grande hiatus no meio em que eu nem sequer toquei no livro.

Página 394:  Você teve dificuldade para publicar seu livro?
Amanda Marchi: Na verdade não, a Novo Século foi a minha primeira e única tentativa.

Página 394: Na sua opinião, é difícil conseguir leitores para um romance lésbico?
Amanda Marchi: Acho que é difícil conseguir leitores no Brasil se você for um autor novo e desconhecido, não importa o gênero.

Página 394:  Georgia é parecida com você?
Amanda Marchi: Muito, alguns diriam que é meu alter ego asduihiaushd Quando escrevo em primeira pessoa acaba saindo muito de mim mesma, e era o que eu queria para este livro.

Página 394: Sobre você como escritora, pretende escrever outro livro ou uma continuação para A garota da casa grande?
Amanda Marchi: Eu já estou escrevendo outro livro, e ideias para outros é o que não falta. A garota da casa grande não vai ter uma continuação, era uma história para um livro só mesmo.

Página 394: Você tem alguma mania ou ritual que precisa fazer quando está escrevendo?
Amanda Marchi: Nada que eu tenha percebido, eu geralmente escrevo sentada na minha cama, no escuro. Prefiro que não tenha muito barulho ao redor, então de noite é a melhor hora para mim. Já tentei escrever em lugares públicos, mas acho muito difícil, porque eu me distraio muito facilmente.

Página 394: E para terminar, deixe um recado pra quem está conhecendo o livro agora.
Amanda Marchi: Espero que se apaixonem por Alice do mesmo jeito que eu, e que no final não me odeiem aushduasdh.


Então, é isso. Espero que tenham gostado do livro e da entrevista. Deixei o e-mail para comprar o livro autografado, então não há mais desculpas para não ler esse livro ótimo, não deixei de conferir a história e conhecer mais um livro da nossa literatura.

3 comentários:

  1. Oi!
    O livro parece ser muito bom, com certeza vou pesquisar os preços e comprá-lo.
    Quanto a entrevista, foi muito boa! Parabéns.
    Me identifiquei muito com a Amanda, assim como ela não gosto de muito barulho (mas nem nos shows da minha banda favorita, que aliás não existe) e não consigo escrever em lugares públicos.

    Beijão!
    www.enfimepilogo.blogspot.com

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  2. Oii não tinha ouvido falar do livro ainda e tem um assunto bem diferente. Concordo com a autora sobre a dificuldade dos autores brasileiros, independente do gênero, ainda há um preconceito muito grande com obras brasileiras.

    Gostei da postagem, parabéns!
    Tem resenha nova lá no blog, vem conferir?
    http://traduzindo-sonhos.blogspot.com.br/2013/11/resenha-perdida-carina-rissi_20.html

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  3. Olá, tenho um blog de poemas e historias de minha autoria ((:
    E gostaria de saber se você aceita uma perceria para divulgarmos ambos os blogs.
    Meu blog é: http://www.carvalhohemanuelly.blogspot.com.br/
    Email para contato: hemanuelly_carvalho@hotmail.com.

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Segue o Página 394

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