26 de set. de 2014

Resenha: O Eco do Machado

O Eco do MachadoO eco do machado

Fábio Mota
Dracaena
Ano de 2012; 216 páginas

Em Brasília, um assassino acaba de extirpar os testículos de mais um padre, fazendo sua terceira vítima. Para chegar até o assassino, o experiente delegado da Polícia Federal, Diego Padavona, espera poder contar com a ajuda do professor doutor Kérson Kunt, especialista em História Medieval, e tio do primeiro suspeito. Para isso, Padavona viaja até a cidade do Rio de Janeiro para se encontrar com o excêntrico Dr. Kérson, com quem o sobrinho Rangel passou a morar depois que uma tragédia acometera a família Kunt, seis anos atrás. As palavras do Dr. Kunt, no entanto, não parecem dignas de confiança.Suas dicas sobre a personalidade do sobrinho são enigmáticas e só fazem aumentar o suspense; segui-las, pode não ser o melhor caminho a tomar. Mais uma vez Diego Padavona se vê diante de um assassino em série, mas desta vez restam poucas informações ao delegado, que terá de desvendar o mistério e encontrar o assassino o mais rápido possível, antes que mais um padre apareça morto.

Resenha:

O Eco do Machado nos traz uma série de assassinatos, todos eles seguem uma linha, as vitimas são padres acusados de pedofilia que não tiveram o castigo devido, o assassino retira seus órgãos genitais, corta suas línguas e deixa a marca INRI em suas costas.
Diego Padavona é o responsável pelo caso e conta com a ajuda de Lucy, o principal suspeito é Rangel, mas agora cabe a Padavona provar a culpa de Rangel e conseguir pegar o assassino que não deixa pistas.
O assunto é polêmico e atual. Fábio soube trazer o assunto de forma interessante, mostrando que a mesma lei que deixou os crimes dos padres sem os devidos castigos é a primeira a ir atrás do assassino dos padres mortos, também deixa claro que um crime cometido por alguém que deveria ser acima das suspeitas é mais aceito que o crime que vem de alguém normal.
O livro tem fácil entendimento e a leitura pode ser bem rápida. O escritor escreve bem e nos faz acreditar em um romance que não vai acontecer o que faz a história ser ainda mais interessante.
Senti falta do mistério, o tempo inteiro fica claro quem é o assassino e acho em livros do gênero isso é essencial.
Um ponto importante a se destacar é que não lemos apenas sobre o presente, ficamos sabendo o que levou Rangel a fazer o que faz e sabemos tudo que Padavona precisa enfrentar além do caso.
É uma obra que nos leva, em momentos, a ficar do lado do assassino, afinal sua crueldade não é menor que a de suas vítimas.
É um livro bom e muito interessante, recomendo aos fãs do gênero.


Um comentário:

  1. Eu amoo neah!!
    Adoro livros policiais!
    Já coloquei na minha listinha singela de pretendidos! hahaa
    Qro ver de ql lado eu irei ficar, do assassino ou das vítimas..=)

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