Fábio Mota
Dracaena
Ano de 2012; 216 páginas
Em Brasília, um assassino acaba de extirpar os testículos de mais um padre, fazendo sua terceira vítima. Para chegar até o assassino, o experiente delegado da Polícia Federal, Diego Padavona, espera poder contar com a ajuda do professor doutor Kérson Kunt, especialista em História Medieval, e tio do primeiro suspeito. Para isso, Padavona viaja até a cidade do Rio de Janeiro para se encontrar com o excêntrico Dr. Kérson, com quem o sobrinho Rangel passou a morar depois que uma tragédia acometera a família Kunt, seis anos atrás. As palavras do Dr. Kunt, no entanto, não parecem dignas de confiança.Suas dicas sobre a personalidade do sobrinho são enigmáticas e só fazem aumentar o suspense; segui-las, pode não ser o melhor caminho a tomar. Mais uma vez Diego Padavona se vê diante de um assassino em série, mas desta vez restam poucas informações ao delegado, que terá de desvendar o mistério e encontrar o assassino o mais rápido possível, antes que mais um padre apareça morto.
Resenha:
O Eco do Machado nos traz uma série de assassinatos, todos eles seguem uma linha, as vitimas são padres acusados de pedofilia que não tiveram o castigo devido, o assassino retira seus órgãos genitais, corta suas línguas e deixa a marca INRI em suas costas.
Diego Padavona é o responsável pelo caso e conta com a ajuda de Lucy, o principal suspeito é Rangel, mas agora cabe a Padavona provar a culpa de Rangel e conseguir pegar o assassino que não deixa pistas.
O assunto é polêmico e atual. Fábio soube trazer o assunto de forma interessante, mostrando que a mesma lei que deixou os crimes dos padres sem os devidos castigos é a primeira a ir atrás do assassino dos padres mortos, também deixa claro que um crime cometido por alguém que deveria ser acima das suspeitas é mais aceito que o crime que vem de alguém normal.
O livro tem fácil entendimento e a leitura pode ser bem rápida. O escritor escreve bem e nos faz acreditar em um romance que não vai acontecer o que faz a história ser ainda mais interessante.
Senti falta do mistério, o tempo inteiro fica claro quem é o assassino e acho em livros do gênero isso é essencial.
Um ponto importante a se destacar é que não lemos apenas sobre o presente, ficamos sabendo o que levou Rangel a fazer o que faz e sabemos tudo que Padavona precisa enfrentar além do caso.
É uma obra que nos leva, em momentos, a ficar do lado do assassino, afinal sua crueldade não é menor que a de suas vítimas.
É um livro bom e muito interessante, recomendo aos fãs do gênero.
Eu amoo neah!!
ResponderExcluirAdoro livros policiais!
Já coloquei na minha listinha singela de pretendidos! hahaa
Qro ver de ql lado eu irei ficar, do assassino ou das vítimas..=)