16 de mai. de 2016

Coluna do Té - Evolução dos gráficos: do 8Bit ao 8K

Saudações, queridíssimos leitores! Hoje vamos abordar um assunto que queria trazer há tempos pro blog, mas nunca soube como: A importância dos gráficos em jogos eletrônicos, desde seu surgimento até os dias de hoje. Boa leitura!

Quem, assim como eu, costuma pesquisar curiosidades relacionadas a jogos, talvez já tenha se deparado com o termo "Gerações de consoles". Apesar do que costumam pensar, a primeira geração teve início em 1972, com video-games como Odissey, Telejogo e ColorTVGame. Todos continham apenas um jogo, mais popularmente conhecido como Pong - que também tinha um console próprio com o nome Pong. Só em 1977, 5 anos depois, o popular console da Atari, também com o jogo Pong, foi oficialmente lançado, dando início à segunda geração.

Interessante ressaltar que, na época, era impressionante a mágica da imagem na tela seguir seu movimento na manete tão instantaneamente. Só a emoção disso já tornava qualquer experiência com jogos algo surpreendente pras pessoas.

E vocês reclamando do tamanho da tela da TV.

A partir daí, consoles como NES e Master System (Terceira geração), Mega Drive e Super Nintendo (Quarta geração), entre vários outros, foram aos poucos melhorando a capacidade gráfica dos jogos, iniciando as eras 8 bit e 16 bit, e, junto a elas, vários games que hoje conhecemos como grandes clássicos.
Apesar dos avanços, nessa época, vários elementos do jogo eram colocados para facilitar a produção, como o chapéu de Mário em Super Mario Bros, que foi colocado porque os gráficos da época não eram capazes de fazer a animação do cabelo se movimentando com o vento, e a cor azul de Sonic, escolhida por ser a cor com a maior variedade para trabalhar com o que até então era possível - uma paleta de cores muito menor do que a que os jogos atuais conseguem processar. Hoje em dia, esses mesmos elementos incluídos para "driblar" as dificuldades se tornaram os maiores símbolos desses jogos.

Toma umas referências procês manjarem aí!
Na quinta e sexta gerações, a humanidade conheceu mais uma coisa que veio revolucionar a experiência com jogos: Os gráficos em três dimensões - 3D. Ainda engatinhando nessa tecnologia, tivemos consoles como Jaguar, 3do, Sega Saturn, DreamCast, GameCube, XBox, o glorioso Nintendo 64 e o primeiro concole do nosso tão amado Play Station. Até mesmo o Play Station 2 fez parte dessas gerações, o que já as tornam um salto enorme na evolução do video-game.
Até hoje, essas são as gerações que mais me enchem os olhos, apesar da próxima ter começado há mais de 10 anos, em 2005. Se eu começar a citar as séries de jogos que marcaram a época a lista vai longe. Guitar Hero, GTA, God of War, Tony Hawk, Dragon BallThe Sims, Mortal Kombat, Need For Speed, Star Wars e vários, vários e vários outros. A partir daí, qualquer tema ou atividade poderia se transformar em um jogo. Dança, plataforma, tiro, luta, corrida, música, anime, esportes, qualquer coisa. Até mesmo alguns jogos da Barbie eu já vi sendo lançados nessa época - não que fossem bons jogos. Se tiver paciência suficiente, pesquise e saberá (hehe)!

Só Crash pra representar a lindeza que a memória merece.
A partir daí começou a ocorrer algo bom e ruim, ao mesmo tempo, com os jogos. Na sétima geração, consoles como XBox 360, Nintendo Wii e PlayStation 3, os três líderes de mercado da geração - além do PC, claro - conseguiram dar um salto ainda maior no quesito tecnologia. Os jogos começaram a se aproximar cada vez mais da realidade, com curvas e desenhos perfeitos, sempre em 3D, imagens com resolução em HD ou em Full HD, e sempre aproveitando o máximo da tecnologia conhecida. Câmeras e manetes com sensor de movimento, por exemplo, fizeram com que muitas pessoas quisessem trocar seus antigos consoles pelos novos. Eram propostas inovadoras.
Assim foi também na oitava geração, com os mais recentes consoles: Wii U, XBox One e PlayStation 4. A evolução da sétima pra oitava geração foi mínima, tendo algumas melhoras nos gráficos, novas tecnologias como manetes com touch screen, comando de voz e por aí vai.
Enquanto tecnologia, tudo melhorou. Mas, pra quem vivenciou um pouco de alguma das outras gerações, essas últimas trouxeram certa decepção quanto à experiência com jogos. Muitos jogos começaram e deixar de ser focados na diversão do jogador e começaram a tentar imitar fielmente a realidade. A única coisa que aproximava alguns jogos de uma experiência divertida eram as novidades da tecnologia, mas novidades deixam de ser novas depois de certo tempo. Jogos da quarta geração continuam sendo jogados até hoje, e continuam tão divertidos quanto sempre foram. Mas alguns jogos atuais já nascem com curto prazo de validade, e isso pode ser ruim para fãs que querem entretenimento e envolvimento com esses universos.

Chega a ser bizarro, me sinto quase culpado de andar com uma arma perto das pessoas aí!
Não que isso seja de tudo ruim, claro. Não quero interromper a evolução dos jogos. Se for considerar as experiências boas que já tive com as novas gerações, como o "apaixonável" Saints Row 4, há coisas que só as novas gerações conseguem fazer, e que são emocionantes. Universos muito mais complexos e completos que os de gerações anteriores, por exemplo. Mas o que mais me contagiou nesse jogo foi a maneira que ele nos coloca numa realidade comum e começa a tranforma-la em algo mágico. 

Um bom spoiler pra quem pretendia jogar. Nem eu cheguei nessa parte ainda.
Antes que eu comece a entrar na parte de "Com o dinheiro que você gasta pra comprar um único jogo de sétima e oitava geração você compraria uns 10 de quinta e sexta", vamos às expectativas pra geração que provavelmente já está começando a surgir: A nona geração.
Depois de lançados os consoles da sétima geração, pensei "Não existe mais o que ser lançado. Não existe mais algo que valha a pena o suficiente pra criar um console novo e dezenas de jogos pra ele, não de maneira que ele não se pareça muito com um que já existe, mas com uma ajuste ou outro". E isso se concretizou na oitava geração, ao meu ver. Mas, aparentemente, algo que eu não esperava já está chegando pra nos dar, novamente, outra experiência inovadora: A tão aguardade Realidade Virtual, ou VR.
Várias empresas já estão investindo nessa tecnologia feita pra nos imergir cada vez mais nos jogos, e os que já usaram a tecnologia dizem sentir como se realmente estivessem dentro do jogo. O primeiro equipamento VR a ser divulgado e popularizado foi o Oculus Rift, um artefato que cobre os olhos com duas pequenas telas, e que nos põe em primeira pessoa no jogo e faz com que os movimentos do personagem acompanhem completamente os movimentos da cabeça, os sons são mapeados para sempre ouvirmos de uma direção específica, tudo feito pra confundir nosso cérebro e fazê-lo pensar que estamos mesmo vivenciando aquilo. Diz-se, também, que, enquanto se está com a visão e audição imersas no jogo, seu cérebro chega a "bugar" seu tato e te fazer sentir levemente o que ocorre no jogo também. Ou seja, tudo que os óculos 3D prometeram e não conseguiram cumprir.
Além do Óculus Rift e alguns modelos semelhantes, como o Morpheus, alguns outros equipamentos, como o Omni, também estão sendo produzidos para nos ambientar ainda mais no jogo. Tudo que esperávamos de um futuro distante e que já está por aí (principalmente quem assistiu Sword Art Online, hehe. Recomendo!). Por enquanto, ainda num preço nada acessível, mas acredito que, conforme o tempo passa, tudo vai se tornando mais acessível, como foi com praticamente toda tecnologia já considerada avançada.

PAI! ME DA? (E, sim, já fizeram jogo pornô pra isso)

Voltando a falar dos gráficos, atualmente, as empresas estão trabalhando para adaptar os jogos de Full HD (1080 pixels de altura) para 4K (2160 pixels de altura). Pra maioria das pessoas, essa mudança será imperceptível, pois as telas geralmente só suportam resolução em Full HD. Porém, se a tecnologia de realidade virtual vingar como promete, a fidelidade à realidade começa a fazer mais sentido para as experiências com jogos, e a resolução passa a ser importante. Além disso, as televisões comuns já estão começando a se adaptar ao 4K também. Nada disso vai matar a beleza das primeiras gerações e o legado que elas deixam até hoje, mas o futuro me parece interessante.
Quanto ao 8K, caso você tenha meio milhão de reais pra comprar uma televisão com essa resolução... Me empresta, por favor.

Só mais uma referência solta pra ver se alguém manja, hehe

Por hoje foi isso, pessoas! Apesar das dificuldades, vou procurar aumentar a frequência de publicação na Coluna do Té e trazer sempre mais conteúdo desse tipo para o blog! Conte nos comentários qual geração mais te marcou ou mais te fez querer conhecer, para trocarmos algumas ideias e informações a mais por aqui. aZeus a todos e até breve!

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